sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Compartilhando idéias sobre os vídeos : A Criança e o Consumo e O que é Cibercultura


O primeiro vídeo chama atenção sobre a importância de os adultos acompanharem o que as crianças assistem na mídia, refletindo sobre o quanto a publicidade exerce uma influência na maioria das vezes negativa sobre elas. É papel da família e dos educadores selecionar o que a criança pode assistir fazendo a devida mediação para evitar as armadilhas do consumismo exacerbado que trazem como conseqüência a afloração da sexualidade precoce, a obesidade, a violência e tantos outros problemas.
Fazendo uma relação do  texto de Nelson Preto “ Suje as mãos”, percebemos que as crianças da atualidade,  já inseridos na  cibercultura,  elegeram outras formas de brincar. Já não sujam mais as mãos de tinta como as crianças de antigamente, não rodam o pião, não brincam de amarelinha, não trepam mais em árvores, não fazem seus experimentos ... É um desafio para os educadores  unir   os recursos da Cibercultura para resgatar os valores, experiências das gerações passadas fazendo com  que as crianças não fiquem reféns das máquinas, modificando  assim,  esse sistema atual.
No segundo vídeo, o professor André Lemos faz uma análise da Cibercultura e sua importância na promoção do desenvolvimento da leitura e da expressão escrita e verbal do educando. Ele enfatiza que sem um orientador para problematizar os assuntos abordados, não há possibilidade de melhorar a educação, mesmo tendo as melhores tecnologias ao nosso alcance. Na era da Cibercultura somos livres pra produzir. E baseado nisso ele elenca três princípios: liberação da emissão, escrita no ambiente através de nichos; emissão em rede, como ele disse, conexão generalizada e aberta, e reconfiguração.  André finalmente faz um convite para virtualizar e atualizar. Isso na educação seria permitir aos alunos ler e problematizar a fala dos educadores fazendo escritas e reescritas para atualizar essa fala. Essas são as grandes possibilidades oferecidas pelo mundo virtual, coisa que na era pré digital não acontecia.

Um comentário:

  1. interessante!

    Contudo, sugiro que, sempre que se relacionar aos materiais das aulas, dê referências para leitores de outros espaços compreendam do que se trata.

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